Walter Cronkite sofria há vários anos de doença vascular cerebral, revelou a família recentemente.
A morte de uma das caras mais famosas do jornalismo televisivo norte-americano coincide com o 40º aniversário da missão Apollo 11, que colocou o primeiro homem na Lua.
Nascido a 4 de Novembro de 1916, em Saint Joseph, no estado do Missouri, Walter Leland Cronkite Jr. tornou-se correspondente da United Press em 1939.
Foi um dos primeiros jornalistas acreditado junto das Forças Armadas dos EUA, depois de o país ter entrado na II Guerra Mundial, em 1941.
Voou numa das primeiras missões de bombardeamento da Alemanha Nazi, esteve com os soldados da 101ª Brigada Aerotransportada na Holanda e com as tropas aliadas na Normandia.
Em 1950, começou a trabalhar na CBS News e no dia 16 de Abril de 1962 apresentou o seu primeiro telejornal.
Cronkite passou a cadeira de pivot de notícias em 1981 para Dan Rather, mas continuou a escrever livros, a fazer documentários e a participar em palestras, intervindo publicamente sobre matérias como o aquecimento global e para criticar a guerra no Iraque.
Conhecido com “Tio Walter” e considerado “o homem mais credível da América”, fechava sempre os telejornais com a frase que se tornou emblemática e a sua assinatura: “E é assim que as coisas são”.
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